O 3F – Financiamento, Fórmula para o Futuro é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) que juntou vários especialistas com o mesmo objetivo: reconhecer os principais obstáculos que afetam o financiamento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, identificar ineficiências na rede de prestação de cuidados e desenvolver possíveis soluções que permitam a melhoria e evolução do modelo de prestação de cuidados de saúde em Portugal.
A iniciativa contou com apoio da Roche e da IQVIA.
Os resultados do projeto foram apresentados no dia 10 de outubro de 2018, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com a apresentação de um relatório com 10 recomendações e 90 iniciativas.
Este relatório foi discutido por Julian Perelman (Coordenador da Estrutura de Missão para a Sustentabilidade do Programa Orçamental da Saúde) e Ana Sampaio (Associação Portuguesa Doença Inflamatória do Intestino).


A sessão pública foi aberta pelo Prof. Adalberto Campos Fernandes, Ministro da Saúde, sendo ainda apresentados dois projeto-piloto em dois hospitais públicos portugueses:
- Projeto-piloto Farol – implementação de um modelo de financiamento baseado na medição de indicadores clínicos e não clínicos e na gestão integrada da doença no tratamento do cancro do pulmão no IPO Porto.
- Projeto-piloto Polaris – implementação de um modelo de financiamento de base populacional focado na integração de cuidados e na prevenção e promoção da saúde na área de afetação do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Os projetos-piloto mereceram os comentário de Miguel Guimarães (Bastonário da Ordem dos Médicos) e Ricardo Mestre (ACSS).

A sessão contou ainda com a Conferência de António Correia de Campos sobre “Financiamento da Saúde: o SNS aos quarenta anos” e com a apresentação dos resultados do Inquérito à população portuguesa “A saúde é uma prioridade?“

Os resultados do Inquérito à população portuguesa “A saúde é uma prioridade?” foram comentados por Ana Rita Bessa (CDS), Moisés Ferreira (Bloco de Esquerda), Pereira de Almeida (Universidade Católica Portuguesa) e Maria do Céu Machado (INFARMED).

As conclusões da sessão ficaram a cargo da Dra. Teodora Cardoso, Presidente do Conselho de Finanças Públicas.
