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Primeira edição de 2019 da Gestão Hospitalar já disponível

A primeira edição de 2019 da Gestão Hospitalar (GH) já disponível e em distribuição. A GH tem-nos habituado a acompanhar a atualidade da gestão de serviços de saúde e o exercício profissional dos administradores hospitalares.

Nesta edição, abordamos o exercício profissional por várias vertentes e gerações. O Sócio de Mérito José Nogueira da Rocha apresenta a perspetiva conhecedora de meio século de carreira. Em contrapartida, do Curso de Especialização em Administração Hospitalar da Escola Nacional de Saúde Pública surge um estudo sobre o perfil atual dos Administradores Hospitalares (AH).

Dos resultados obtidos conclui-se que os AH inquiridos são maioritariamente do sexo feminino, têm entre 40 e 60 anos, formaram-se em direito ou ciências empresariais, exercem funções de gestão intermédia no setor público. Deste estudo, dá-se ainda nota que a centralização hierárquica e perda de autonomia de gestão nas organizações, tem condicionado os AH a privilegiar os processos internos, em detrimento de atividades relacionadas com a adaptação, inovação e crescimento. Portanto, o contrário do desejável para um sistema que precisa de se reinventar.

Em grande entrevista, a Administradora Hospitalar Rosa Matos diz isso mesmo: “Administradores hospitalares devem ser inovadores e abertos à mudança”. A Presidente do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central deixa-nos o testemunho de um vasto percurso em várias instituições do Ministério da Saúde, incluindo o exercício recente de funções como Secretária de Estado da Saúde.

Resultado deste garrote administrativo e financeiro, o estudo da APAH “Os Portugueses e a Saúde” revela o descontentamento dos portugueses face ao estado da Saúde em Portugal, em particular, do setor Público. Não obstante, é importante notar que os portugueses não fazem uma “crítica cega” ao SNS. Ou seja, não criticam indiscriminadamente todos os aspetos do seu funcionamento, mas dão conta da sua insatisfação face aos tempos de espera e qualidade de serviço. Mais preocupante será a perceção de abandono face às dificuldades dos utentes do SNS. Alerta para todos nós e, principalmente, para os decisores políticos.

Para nos apoiar na resposta aos desafios crescentes no sistema de saúde, a GH traz-nos dados sobre o impacto dos níveis crescentes de gravidade clínica das quedas no estado de saúde dos idosos, a avaliação clínica e económica do programa ERAS para a cirurgia colorretal e os fatores associados às readmissões dos doentes com insuficiência cardíaca.

No âmbito da discussão pública na atualidade, Cláudia Parente Rebelo apresenta uma análise crítica às parcerias público-privadas, Rafael Vale e Reis aborda a problemática legislativa da gestação de substituição e Paulo de Carvalho fala-nos da importância da definição de uma carreira específica de assistente operacional nos serviços de saúde.

A GH acompanha o exercício profissional de todos aqueles que exercem funções de gestão nos serviços de saúde. Colocando questões, promovendo a discussão, analisando o presente e preparando o futuro. Com a vossa extraordinária participação continuamos a cumprir os nossos objetivos. 40 anos depois da criação do SNS, a GH conta convosco neste extraordinário percurso de partilha e aprendizagem. 

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