• +351 21 800 89 48 (chamada rede móvel nacional)
  • secretariado@apah.pt
Capa da Gestão Hospitalar 14 In noticia

Nova edição da Gestão Hospitalar já disponível

Nesta edição é dado destaque à entrevista a Usman Khan, atual Diretor-executivo da European Health Management Association (EHMA). Após uma extraordinária palestra sobre a Liderança e Gestão da Mudança (emitida em streaming), na última edição das Conferências de Valor, Usman dá esta entrevista como balanço da atividade da EHMA. Ciente do extenso trabalho que há a fazer na melhoria dos sistemas de saúde, o responsável sublinha que a personalização será um dos desafios e refere que a mudança deve pautar-se por pequenos passos evolutivos.

Esta GH conta com artigos de excelência e com uma nova rubrica fruto da parceria com o Centro de Direito Biomédico da Universidade de Coimbra – Reflexões de Direito Biomédico. Nesta edição, André Dias Pereira aborda o seu contributo na Comissão de Revisão da Lei de Bases da Saúde e três reflexões sobre a proposta de Lei de Bases da Saúde.

Num campo oposto, Luís Lopes Pereira (Diretor Geral da Medtronic) vem perguntar se será desta que a lei de bases será de facto um veículo para se iniciar a verdadeira reforma da saúde?

Carlos Alberto Silva (Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa) discorre sobre se “O gestor nos hospitais públicos: fazer e queixar se vs fazer ou queixar-se “.

Ainda na área da opinião, Vera Almeida (Diretora Executiva do ACES Lisboa Central) falo-nos da necessidade do Serviço Nacional de Saúde tornar os Cuidados de Saúde Primários mais “atrativos” para a população.

O Espaço ENSP fala-nos do processo de internacionalização da Escola Nacional de Saúde Pública – National School of Public Health. Ao abrigo do programa de parceria da APAH com o Curso de Especialização em Administração Hospitalar da ENSP, Rita Salgado e Miguel Cabral de Pinho (alunos do XLVII CEAH – ENSP Nova) escrevem sobre a sua experiência nas 5.as Conferências de Valor APAH.

Nesta GH constam ainda quatro estudos bastante diversificados:

  • Miguel Papança e Silvia Lopes caraterizam o reinternamento materno após parto e os seus determinantes. Na população estudada ocorreram 428 reinternamentos, sendo a frequência de reinternamento materno após parto de 0,74%, tendo-se verificado uma diminuição do risco por cada ano adicional de idade materna. Os dados encontrados e a sua análise parecem conduzir à necessidade de serem criadas medidas de acompanhamento após parto para as parturientes de idades muito jovens. Como metade dos reinternamentos maternos tendeu a ocorrer na primeira semana após a alta pelo parto, a monitorização neste período parece crítica.
  • Deolinda Brilhante (Diretora do Serviço de Imunohemoterapia do IPO de Lisboa) e outros apresentam dados concretos sobre a implementação de programas conducentes à utilização racional do sangue. Os autores argumentam que a mudança do modelo de governação e a implementação do Patient Blood Management (PMB) constitui uma excelente oportunidade para identificar meios, resolver problemas e investir na segurança do doente.
  • Uma equipa multidisciplinar do Hospital Garcia de Orta e do Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal publica a sua experiência na gestão de doentes muitos frequentes no serviço de urgência através da constituição do Grupo de Resolução de “High Users” (GRHU), tendo-se verificado utilizadores muito frequentes e a redução da percentagem de episódios de urgência associados a este tipo de sobre utilizadores.
  • O Hospital de Cascais partilha dos resultados do projeto Fast Track do tratamento cirúrgico das farturas do colo do fémur com o objetivo geral de reduzir a mortalidade intra-hospitalar para os doentes submetidos a este tratamento através da da redução do tempo médio desde a entrada do doente na porta da urgência até à respetiva cirurgia. A otimização e normalização do processo permitiu uma redução de mais de 50% do tempo médio porta-cirurgia. Em relação à taxa de mortalidade intra-hospitalar associada a estes doentes, os resultados finais demonstram uma redução para os 2,2% em 2017 face à referência do SINAS de 6,8%.

A Gestão Hospitalar

A Revista Gestão Hospitalar foi pela primeira vez editada em 1983 durante a primeira Direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. Nesta primeira edição, era seu Diretor João José Santos Cardoso e o seu Sub-Director José Carlos Lopes Martins.